quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mais um revolucionário assassinado pelos EUA

imagemCrédito: ODiario.info


Miguel Urbano Rodrigues

A morte do comandante Jorge Briceño, das FARC, foi apresentada pelo sistema mediático controlado pelo imperialismo como «grande vitória da democracia sobre o terrorismo» e festejada pelo presidente dos EUA e pela maioria dos governantes da União Europeia.
A mentira e a calúnia podem manipular a informação e enganar centenas de milhões de pessoas, mas não fazem História.
O comandante Jorge Briceño, nome de guerra de Victor Suarez, conhecido na Colômbia como Mono Jojoy – «homem branco», no dialecto das tribos amazónicas da Região – foi um estratego militar de prestígio continental e um revolucionário exemplar que dedicou a vida ao combate pela libertação do seu povo, oprimido pela oligarquia mais corrupta e sanguinária da América Latina.
A sua morte culminou numa operação de custo milionário em que participaram a Força Aérea, a Polícia, os serviços de inteligência, o Exército e a Marinha da Colômbia com a colaboração de Israel, da CIA e do Pentágono.
O crime começou a ser preparado cientificamente há quatro anos quando, numa bota de Mono Jojoy foi colocado um chip que permitia via satélite GPS acompanhar a sua movimentação nas densas florestas dos Departamento do Meta e do Caquetá, praticamente controladas pelo Bloco Oriental das Forças Armadas Revolucionárias – FARC, por ele comandado.
O cerco dos acampamentos do comandante Briceño, nas Serranias de La Macarena, principiou no dia 21 de Setembro. Segundo fontes oficiais, o bombardeamento das instalações, que abrangiam numerosas e profundas cavernas naturais nas escarpas da montanha, foi devastador. 20 Aviões e 37 helicópteros lançaram, no dia 22, sobre uma área reduzida, 100 bombas num total de 50 toneladas.
No ataque foram utilizadas armas e tecnologia que os EUA somente fornecem a Israel e à Colômbia.
A intervenção posterior de forças terrestres da VII Brigada do Exército encontrou, segundo o governo de Juan Manuel Santos, forte resistência das FARC. Nos combates que ainda prosseguem na Região, o Exército reconheceu ter sofrido numerosas baixas, entre feridos e mortos.

A TRAIÇÃO
Tal como ocorreu com a operação encenada cujo desfecho foi a mal chamada «libertação» de Ingrid Bettencourt, a traição de alguns guerrilheiros está na origem do assassínio do Jorge Briceño. Sem ela, a localização do acampamento e do lugar exacto onde se encontrava o comandante na hora do ataque, não teriam sido viáveis. Aliás, somente o segundo bombardeamento, realizado com bombas «inteligentes» de grande precisão, atingiu o objectivo: matar Jorge Briceño
Mono Jojoy sofria de uma diabetes avançada. Por suportar mal as botas da guerrilha, usava umas ortopédicas, especiais. Segundo informações divulgadas pelo Governo e pelo Exército, o responsável pela Intendência das FARC incumbido de comprar esse calçado entrou em contacto com os serviços de inteligência que introduziram o minúsculo chip numa dessas botas.
Cabe esclarecer que o Governo de Uribe – o anterior presidente – tinha criado um prémio equivalente a dois milhões de euros para quem contribuísse para a «captura ou morte» do chefe guerrilheiro.
A fixação da data para a operação – intitulada pelo governo «Boas Vindas às FARC» e «Sodoma» pelas Forças Armadas – foi antecipada porque nas últimas semanas a organização guerrilheira, desmentindo a propaganda oficial que a apresentava como moribunda, retomara a iniciativa em múltiplas frentes, numa demonstração da sua vitalidade.
Em Agosto e Setembro, em ataques de surpresa e embocadas, nos Departamentos do Caquetá e do Meta, foram abatidos em combate 90 elementos do Exército e da Polícia.
Simultaneamente, o Secretariado do Estado Maior Central das FARC reafirmava a sua disponibilidade para negociar com o novo governo a paz desejada pelo povo colombiano e dirigia-se à UNASUL, solicitando uma reunião em que pudesse expor e defender o seu projecto de uma verdadeira paz social para o País.
O presidente títere José Manuel Santos, com o aval de Washington, tomou então a decisão de montar o ataque à Serra de La Macarena cujo desfecho foi o assassínio do comandante Jorge Briceño e de alguns dos seus camaradas.

OS PARABÉNS DE OBAMA
Jorge Briceño é qualificado pelos media de Bogotá e dos EUA de assassino, terrorista feroz e narcotraficante. A linguagem costumeira para designar os dirigentes das FARC.
Essas calúnias e insultos estão desacreditados na América Latina. As forças progressistas do Continente e milhões de trabalhadores identificavam em Briceño um revolucionário de fibra, sabem que ele foi desde a juventude um comunista coerente. Ao oferecer um prémio gigantesco pela sua cabeça, o governo de Uribe demonstrou o respeito que lhe inspirava a capacidade de Mono Jojoy como estratego. Nas cordilheiras e nas selvas colombianas ele, combatendo, adquirira um prestígio quase lendário, emergindo como um símbolo da invencibilidade das FARC. Muitas vezes lhe anunciaram a morte para depois a desmentirem.
O general Padilla, quando comandante-chefe do Exército, dirigiu-lhe um apelo para que se rendesse, oferecendo-lhe garantias se o atendesse. Briceño, em resposta irónica, disse-lhe que uma organização revolucionária que lutava há quase quatro décadas somente deporia as armas quando o povo da Colômbia fosse libertado.
Em 2001, quando as FARC, na cidade de La Macarena, não longe da Serra do mesmo nome – libertaram unilateralmente cerca de 300 soldados e polícias capturados em combate, tive a oportunidade de conhecer e saudar Mono Jojoy. A troca de palavras foi breve porque ele era assediado por embaixadores ocidentais da Comissão Facilitadora da Paz então existente que admiravam o seu talento de estratego. Recordo que nessa jornada o interrogaram sobre a proeza militar que fora a tomada da cidade de Mitú na fronteira da Venezuela numa ofensiva fulminante de Briceño que humilhou os generais colombianos. As FARC combatiam então em 60 Frentes. Vi um vídeo do acontecimento. O discurso que na época dirigiu à população, concentrada na praça principal da cidade, foi uma peça de oratória revolucionária divulgada inclusive por grandes jornais da América Latina.
Compreende-se o ódio da oligarquia colombiana ao estratego das FARC.
Para o matar tiveram de mobilizar milhares de homens e dezenas de aeronaves e de gastar milhões para comprar a consciência de traidores. Agora exibem-lhe o cadáver como troféu.
O presidente dos EUA, numa atitude abjecta, saudou o seu colega colombiano pelo crime. Abraçou-o na Assembleia-Geral da ONU, anunciou um aprofundamento da aliança com o regime fascista de Bogotá, e declarou, eufórico: «sublinho a liderança do presidente Santos e felicito-o porque ontem foi um grande dia para a Colômbia, em que as suas forças armadas realizaram um extraordinário trabalho (…) O presidente da Colômbia pode contar com todo o nosso apoio».
Essa a noção que o imperialismo tem da ética.
Mas Obama e Santos podem insultar o comandante Briceño, chamar-lhe bandido, assassino e terrorista que as suas calúnias não têm o poder de apagar a grandeza do guerrilheiro caído em combate.
Os nomes de Uribe, de Santos e dos generais que o assassinaram serão em breve esquecidos. Não o de Mono Jojoy, revolucionário e soldado da tempera de Bolívar, Sucre, Artigas. Com o tempo subirão da terra pelas Américas estatuas do heróico comandante das FARC. Será recordado com admiração e orgulho pelas futuras gerações,tal como o de Manuel Marulanda, fundador das FARC

V.N de Gaia, 26 de Setembro de 2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

NÃO VOTE INÚTIL


imagemCrédito: PCB


NÃO VOTE INÚTIL.
TOME PARTIDO NO PRIMEIRO TURNO.
ESCOLHA A MELHOR ALTERNATIVA DE ESQUERDA E NÃO O CAPITALISMO “MENOS RUIM”. 


Nos últimos anos, os processos eleitorais caracterizam-se pela completa despolitização e o debate ideológico se apresenta como se só houvesse um projeto para a humanidade, o da burguesia. Cada vez mais as campanhas dos partidos da ordem baseiam-se em grandes produções midiáticas, em que buscam vender candidatos que melhor se apresentam para gerenciar a máquina pública em favor dos interesses capitalistas.
Nas eleições deste ano o quadro não é diferente. Em vários aspectos, há uma americanização da disputa eleitoral: a mercantilização crescente do processo leva à falsa polarização entre duas coligações representantes da ordem burguesa. As classes dominantes tentam impor ao povo brasileiro uma polarização artificial.
Nenhum dos candidatos do sistema se propõe a enfrentar o grande poder dos bancos, das grandes empresas e do agronegócio. Mas o jogo midiático eleitoral os apresenta como adversários inconciliáveis. Para tanto, manipulam a opinião pública e excluem os partidos de esquerda nos grandes jornais e sobretudo nos espaços e debates na televisão.
Nesta conjuntura, torna-se fora de propósito a defesa do chamado “voto útil”, mais ainda em se tratando de uma eleição em dois turnos, que cria a oportunidade, no primeiro turno, do voto ideológico, do voto em quem se acredita de verdade, do voto no melhor candidato e não no “menos ruim”. A justificativa do voto útil não tem o menor sentido, menos ainda quando as pesquisas eleitorais apontam para a possível solução da disputa já no primeiro turno.
Agora, portanto, é hora do voto consciente. O voto da identidade da esquerda. O voto pelas transformações sociais. O voto para a construção de um futuro socialista em nosso país.
A esquerda não pode votar rebaixada neste primeiro turno. Em nome de nosso próprio futuro, é necessário reafirmar a identidade da esquerda e demonstrar o inconformismo com o capitalismo e a ordem burguesa.
Não se pode esquecer que nosso país se transformou no paraíso dos banqueiros e dos grandes capitalistas. Se o governo FHC implantou o neoliberalismo e alienou o patrimônio público, nunca esses setores lucraram tanto como no governo Lula, que aprofundou a reforma da previdência, implantou as PPPs, aprovou as novas leis das S/A e de falências, para favorecer o grande capital; que financiou o grande capital monopolista e o agronegócio, com juros baratos e dinheiro público; o mesmo governo que inviabilizou a reforma agrária tão prometida no passado.
Se as pesquisas estiverem corretas, serão mais quatro anos de governo para os ricos, com apenas mais algumas migalhas para os pobres e desta vez com Michel Temer de Vice e o PMDB com uma força inaudita.
Por isso, a esquerda tem a responsabilidade de reafirmar seu compromisso com as transformações sociais e a causa socialista.
Nesse sentido, o PCB, reconstruído revolucionariamente, por suas propostas, sua história, sua participação nas lutas sociais e seu internacionalismo militante, se apresenta com autoridade política para cumprir o papel de estuário do voto ideológico da esquerda que não se rendeu, do voto que pensa na frente de esquerda para além das eleições.
É o voto pela revolução socialista e em defesa das lutas dos trabalhadores no Brasil e em todo o mundo. O voto de repúdio à ação do imperialismo no planeta, de apoio aos povos e governos responsáveis pelas transformações sociais na América Latina, de solidariedade incondicional a Cuba Socialista, de apoio militante ao Estado Palestino.
Com sua coerência e firmeza, sem concessão na sua linha política em troca do voto, o PCB se credencia para contribuir na construção da Frente Anticapitalista e Anti-imperialista, a frente política e social que irá liderar o processo de transformações revolucionárias em nosso país.
Por entender que não está sozinho neste caminho, o PCB também compreende a importância do fortalecimento dos demais partidos da verdadeira esquerda nestas eleições. O voto na esquerda é fundamental para que se possa construir na prática o grande movimento político e social que irá desencadear o processo de mudanças no Brasil.
Não deixe que a direita escolha a “esquerda” por você. Escolha você mesmo. Resista à tentativa de esmagamento da verdadeira esquerda. Não vote inútil. Não escolha a forma de gestão do capitalismo. Vote útil, no socialismo.

Quem sabe faz agora, não espera acontecer.

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2010.
Comissão Política Nacional – Comitê Central do PCB

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O período eleitoral e o canto do sabiá

O Déficit da dívida pública vem aí, o sistema, através dos bancos, não perdoa. Talvez poderemos colocar o PT no seu devido lugar.
Há um alarde em torno do aumento de 57% do salário mínimo, mas há também a sonegação da informação de que o lucro das empresas aumentaram 400%, dos bancos 500%. A super exploração da produção aumenta a cada dia e numa velocidade tremenda. 32% da riqueza produzida por homens e mulheres desse país são DOADOS aos bancos, agronegócio e monopólios.
É preciso que se diga isso. Estamos batendo palmas com o trabalho alheio. Afinal, nos valemos da mais-valia do operário que todo dia aumenta o quantum de riqueza do mundo para que nós vivamos muito bem. Para muitos, é muito bom que continue assim, jogando água fria no inferno da pobreza, afinal, não estamos sendo aquecidos por esse fogo.
  O governo que aí está oferece macro condições para o desenvolvimento e fortalecimento do capitalismo no Brasil, e, ao mesmo tempo, oferece micro condições de melhoria de vida dos trabalhadores. 
O governo investiu 11 bilhões no bolsa família para atender a 44 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, entregou aos bancos privados e capital estrangeiro 351 bilhões de reais. A cada semestre os bancos somam lucros de mais de 20 bilhões de reais, com incentivos do Estado. Isso é um crime contra o ser humano.
Comemora-se a crescimento do consumo pela classe pobre e a dita "nova classe média", mas não se fala no endividamento da grande parte da população. Ou falo aqui alguma mentira? Quem está lendo este texto e não está pagando "prestação" de um bem de consumo que adquiriu? A super produção capitalista precisa ser desovada, mas a concentração de renda é tamanha que só por meio da obtenção de créditos (dinheiro dos bancos que esperamos que tenhamos CONDIÇÕES de pagá-lo) a classe trabalhadora tem a possibilidade de comsumí-la.

Com a louvação da auta do consumo, esquece-se das políticas públicas de ataque à desigualdade social de fato. A última pesquisa da PNAD (divulgada pelo IBGE) revela que não houve melhorias significativa nas políticas públicas de saneamento básico, educação e saúde. Márcio Pochman tentou, como todos tentam, salvar a pátria e dizer que iremos perceber a diferença a partir de 2011 porque os principais investimentos foram feitos nos dois últimos anos. Será a velha política eleitoreira?
É preciso que se ataque o capitalismo e todas as suas formas de manutenção, inclusive quando isso implica em reconhecermos que o que acreditávamos não é mais a via radical para a revolução.
Há oito anos nos enganamos, acreditando que a humanização do capitalismo é a melhor saída para a sua superação, quando ele é desumano por natureza.

sábado, 18 de setembro de 2010

Será que o Paulo Henrique Amorin responde?

 Dilma está praticamente eleita. Vai aqui algumas dúvidas em relação ao próximo governo, que talvez o PHA ou um de seus seguidores podem esclarecê-las.

1- Henrique Meireles continuará sendo o presidente do Banco Central do Brasil?

2- O PMDB vai continuar ditando as regras no governo?

3- A Petrobrás continuará nas mãos do capital estrangeiro?

4- Continuaremos exportando matéria-prima bruta, protelando a postura de país explorado pelo imperialismo?

5- Continuarão dizendo que o Brasil pagou a "dívida externa"(?), escondendo que a dívida interna é de mais de um trihão de dólares? E e nem se cogita discutir sobre ela.

6- Os monopólios dos meios de comunicação continuarão tendo regalias na ranovação de concessões públicas, sem nenhuma obrigação de melhorar e democratizar a programação?

7- A Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão, mais uma vez, um evento desportivo para o alanvacamento do Capital? Com investimentos públicos sem retorno nenhum para a classe trabalhadora?

8- Sarney, oligarca eterno do Brasil, continuará aprontando das suas em Brasília e ainda será protegido?

9- Continurá a cooptação dos sindicatos e movimentos sociais por parte do governo?

10- Ainda tentarão humanizar o capitalismo, o modo de produção desumano por sua própira natureza?

Debate dos candidatos da esquerda

domingo, 12 de setembro de 2010

Que música é essa?

Ainda estou sob o efeito de algumas cervejas, portanto, sem muita condição de escrever algo produtivo. Como se o que escrevo quando não estou sob o efeito dela, fosse algo produrivo.
Mas enfim, fui almoçar na casa de um amigo e lá pelas tantas começaram a ouvir uma música que só tem duas plavras: Pan Americano. Há mais algumas palavras, mas as que predominam em mais de três minutos e meio são essas duas.
Não sabia se estava bêbado a ponto de estar ouvindo coisas de outro mundo ou se a música estava realmente tocando. E até que a danada é envolvente.
Mas o problema é que ela faz sucesso sem trazer conteúdo nenhum. É a batida da linha de produção de uma fábrica que toma a cabeça do indivíduo, quando ele sai da fábrica. Uma batida contínua e sem interrupções, nenhum problema para decorar a letra da música (só tem duas palavras). Ou seja, esforço mínimo de raciocínio. A música é até bacana. O problema não está especificamente na música, mas no que ela representa em termos de cultura, fruição, lazer, desapego e desconhecimento de uma arte que contribua para o desenvolvimento do ser humano. Para aqueles que não conhecem a música vai o link para acesso:

http://www.youtube.com/watch?v=OtdJwfiYig4

domingo, 5 de setembro de 2010

Voto para Ivan Pinheiro

Além do apoio ao candidato Plínio, do PSOL,  apóio e voto em Ivan Pinheiro, do PCB. As candidaturas do capitalismo, as de Serra e Dilma, gastarão, cada uma, cerca de 90 miões de reais. A cifra que Dilma e Serra gastarão por dia é o total dos gastos da campanha de Ivan Pinheiro para três meses.
Camaradas, Dilma, a provável "vencedora", terá de prestar contas aos investidores de sua campanha. A troca de favores continua. Aliás, para os seus financiadores não se trata de favores, mas sim, de compromissos:

1. Manter o Banco Central do Brasil como quintal do Império Americano;
2. Manter a diplomacia com países subdesenvolvidos, principalmente da América Latina, não por apoio a esses países, mas para alargar território para invesitimentos econômicos e abertura de estatais. É uma política imperialista que não se apresenta como tal porque o Brasil ainda é uma economia subdesenvolvida (embora vários intelectuais acreditem que ocupamos um outro lugar no mundo);
3. Manter os coronéis no poder: Sarneys, Barbalhos, Collors, etc. etc.;
4. Manter a subserviência ao imperialismo norte americano; (Em troca disso, eles chamam o presidente do Brasil de "O cara". Alguém imagina Obama, do alto de seu poder, chamando alguém que não é "mui" seu amigo de "O cara"?

Enfim, são compromissos que todos temos quase certeza que existem, mas preferimos acreditar que não, sob a concepção de que a luta pelo socialismo tem que se dobrar aos limites que o capitalismo lhe impõe.
Mészáros é claro ao falar dessa questão: "sob tais condições, cabe ao movimento dos trabalhadores decidir entre resignar-se a tais limites ou dar os passos necessários para desatar as próprias maõs, por mais difícil que seja esta última linha de ação". (Atualidade Histórica da Ofensiva Socialista).
 Dilma, Serra e Marina, os candidatos da mídia, não mostram nenhuma aproximação a esse projeto. José Serra é compreensível. Marina Silva é compreensível. Dilma, também é compreensível.
Para colocar esse projeto em ação só os candidatos: Ivan Pinheiro (PCB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU) e Rui Pimenta (PCO).