Se estivesse vivo, o que diria Che sobre o ocorrido com os mineiros chilenos?
O grito contra a exploração dos trabalhadores nas minas da América Latina e de todo o mundo) já foi dado há muito tempo. Che foi um dos quenão se calou diante de tanta exploração, insegurança e precariedade, ao se deparar pela primiera vez com trabalhadores que quase sem rumo, rumavam em busca de um subemprego numa mina qualquer. Sem ter outra opção, esses operários trabalham em condições subumanas e com alto risco.
A história dos 33 mineiros que ficaram soterrados no deserto do Atacama, no Chile, comove qualquer pessoa. Mas está longe de ser uma novidade.
Quantos trabalhadores foram soterrados nas milhares de minas do continente sul americano (e do mundo) para oferecer minério com o mais baixo custo possível, e assim, possibilitar o desenvolvimento e a acumulação de riqueza dos países desenvolvidos da Europa e América do Norte?
Ninguém sabe dizer. As mineradoras nem estão preocupadas com isso.
No capitalismo é assim: as forças produtivas se desenvolvem a um nível elevado, mas esse desenvolvimento é utilizado em favor da cada vez maior concentração de riquezas. E nessa história, quem fica em segundo plano é o operário.
Por isso, não se incomodar com o capitalismo é ser desumano. Não buscar sua superação é estar contra o ser humano.
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