Eu estarei rodeado de camaradas, sóbrio sobre um castelo de areia.
Estarei em pé na pedra podre que sustenta esse castelo de ilusões.
Ilustre e triste predomínio de acordos triviais trilham o caminho
Das vidas secas, sedentas por uma gota de revolução na estação internacional
Do desrespeito ao peito humano.
Ao desvio do frio que corta a frieza, triste certeza
Do calor humano abafado, soterrado pela terra que o vento reformador das populosas dunas
Traz para cá, cante-se aos quatro cantos a existência do engano, o engodo que joga no lodo a humanidade.
Mataram o Che, se foi o Prestes, caiu Neruda, Graciliano Ramos e Saramago às circunstâncias da vida. Esses comunistas deixaram a tática, a arte, narraram a história as suas próprias maneiras.
Ainda vive Nyemeier, está lá o Fidel. Estamos todos. Um espectro ronda o mundo.
Bacana! Muito bom...
ResponderExcluirBela postagem, Alex!
ResponderExcluirPoesia é isso. Abraços!