terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LIBERTEM A POETA ANGYE GAONA!

Está presa a poeta e jornalista Angye Gaona. O Estado colombiano quer calá-la para manter a obscuridade genocida. Angye Gaona, poetisa e comunicadora, foi presa por pensar. O fato só reafirma que a Colômbia é um país em que o Estado converteu o ato de pensar em crime.
Angye Gaona é uma mulher criativa e comprometida socialmente, sempre ativa no desenvolvimento e fomento da cultura. Fez parte do comitê organizador do conhecido Festival Internacional de Poesia de Medellín, cuja qualidade é reflexo do trabalho e dos sonhos tecidos entre os povos.
Se faz urgente a mobilização internacional por sua libertação e, também, pela apuração de denúncias de que o Estado colombiano mantém encarceradas mais de 7.500 pessoas pelo "delito de opinião". Estamos ante uma verdadeira ditadura camuflada!
A situação é insuportável: cada dia detém, assassinam ou desaparecem com um opositor político, estudante, sindicalista, sociólogo, camponês... A repressão exercida pelo Estado colombiano contra o povo, com o objetivo de calar suas reivindicações sociais, é brutal. É preciso que o mundo se mobilize em solidariedade! É necessário que o mundo conheça esta realidade e entenda que suas dimensões ultrapassam todo o Universo!
POEMAS DE ANGYE GAONA
CUANDO LA GUERRA
Vas a mañana o a morir
Eunice Odio
No provoques al león
que reposa en su campo.
¿Qué podría implicarte
su gesto lento,
su verdad calma?
Si no puedes resistir esa,
tu inclinación de más,
y buscas un león que sirva
su propia cabeza en tu mesa
y sólo un par de garras,
las tuyas,
admites en tierra,
nada podrá guarecerte de esa,
tu intención de más,
y alguna trampa,
algún águila mecánica traerás
para cazar al león.
Reina el león
aunque lo enjaules
y lo lleves lejos de sí
a rugir a tus circos,
a esconder sus garras en tus fábricas,
a desatar la ira de las bestias del Sol
que atesoras en las bóvedas.
Reina el león y reina la espada,
único arbusto que crece silvestre
en las tierras del león,
que no te será dado exterminar
aun si ordenases manar fuego
a tu garganta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário