Um homem perguntou se o tempo era mau.
Sua pergunta é pelas rugas, marcas do tempo em sua face.
O tempo respondeu que não.
Sem maldade, camarada.
Não há maldade. Só a perversidade, a morte.
Suas rugas são sociais. Não temporais.
Um trabalhador questionava.
(Alex Dancini)
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